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Van Halen: Little Guitars - Live At Red Rocks In 4K (2015 U.S. Tour)
Van Halen: Little Guitars - Live At Red Rocks In 4K (2015 U.S. Tour)
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sábado, 23 de setembro de 2017
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
FENRIR'S
SCAR Debut ALBUM – Resenha
O destino tem maneiras sui
generis de construir histórias. Vejam só esta aqui: ANDRÉ BAIDA,
Mastermind, Baixista & Vocalista de uma Banda conhecida do
cenário de ROCK Pesado da cidade de Campinas,a Counterparts, deixou
a mesma há muito tempo levando consigo ideias & composições...
Sua união com outra ALMA de talento, a Vocalista/Lyricist de voz de
rouxinol DESIRÉE REZENDE, reacendeu a chama da ARTE e assim nascia a
FENRIR'S SCAR, Banda de METAL Alternativo [sem preocupação com
rótulos, dear folks. É só a definição que o próprio grupo
prefere desde sempre] que desponta agora com seu 1o Álbum
sendo lançado.
Há uma força inegável presente na FS
(sem nenhum detrimento aos outros excelentes Músicos) que vem das
vozes & talento tanto individuais quanto combinados de Desirée +
André.
DEZE nas sessões de
gravação do debut album (Minster Studios)
Desirée
(Deze para os íntimos) em minha opinião tem uma voz doce, maviosa,
assim como também uma das mais afinadas que já ouvi. Mas não são
seus únicos atributos: é uma letrista habilidosa (cujas inspirações
vão desde assuntos de seu cotidiano até Mitologia & Cultura
Pop) e de domínio impecável no idioma inglês, tanto na escrita
quanto na pronúncia. Deze provavelmente não faria feio em qualquer
banda de língua inglesa no exterior.
Baida, se contribue menos com
as letras, abunda em ideias, tanto musicais quanto conceituais. Seu
inglês pode não ser tão 'certinho' quanto o de sua parceira (o que
lhe atribue até certo charme, um 'abroad flavor'), MAS - André
nasceu com algo precioso e incomum: um timbre único (&entendo
bem disso, Baixo - nos dois sentidos musicais - assim como ele). Sua
voz é tão expressiva que gerou comentário até de minha própria
namorada Elaine Ávila (que convive com alguém de timbre semelhante
o tempo todo – EU =): ”Meu Deus, que voz bonita”. Assim como
Karl Böhm, Greg Lake, Peter Steele, Spiros Antoniou & outros de
nossa 'escola' dos Baixos profundos, duas notas de Baida são
suficientes para que eu o reconheça cantando. E algo assim não tem
preço.
“Fearless Heart” (uma bela
letra que assim como “Fenrir's Last Howl”, que de certa forma
batizou a própria Banda, remete à Mitologia Nórdica) e “Beneath
the Skin” (uma ode aos meus/nossos irmãos, não é,
brothers&sisters, os Lobos...) remetem musicalmente ao grupo
Evanescence e faz todo o sentido, já que a banda foi influência e
referência para Deze no início de carreira. Mas a Fenrir's Scar tem
muito mais a oferecer. O que fica claro logo pela 3a
faixa,”Stolen Innocence”, uma narrativa melancólica sobre um
tema sombrio, abusos na infância e suas tristes consequências:
“Who
would thought the violence would be masked
The ones who should protect neglected my cry for help”
The ones who should protect neglected my cry for help”
A
faixa traz momentos suaves em contraste com partes pesadas, o ponto
alto na interação entre as vozes de Deze & André (um dos
melhores duetos presentes em todo o Álbum) e um solo curto mas
certeiro de Vinícius Prado.
Aliás, há de se destacar o
trabalho, além desta faixa, do duo de guitarras afiadas (Khronny &
Prado) principalmente em “Fearless Heart”,”Asleep” (que me
lembra o trabalho do próprio Negri como guitar player) e “Caliban”.
Já o conhecia da banda de Fabiano Negri mas surpreendi-me
com o trabalho do Pradão neste álbum. Há um preciosismo nos solos,
sem excessos (& por isso mesmo muito bons), onde cada nota parece
ter sido pensada/escolhida a dedo (sem trocadilhos).
“Asleep” tem um trabalho de
teclado belo e profundo como a letra:
“Lost in my mind's prison
cell
I'd give up anything to grieve for sanity
The collapse of myself on my own hell
I dream to be free”...
I'd give up anything to grieve for sanity
The collapse of myself on my own hell
I dream to be free”...
& mais uma vez interação
poética entre o duo de vozes. Parecerá 'romântico' ou ingênuo
demais meu comentário, mas a união entre Rezende & Baida talvez
seja a expressão mais perfeita do que se estabeleceu como sendo o
estilo 'Beauty & the Beast' de Heavy Metal.O amor e dedicação
entre o casal brilha na beleza que ouvimos, transparece naturalmente
nas performances vocais.
Amor&dedicação também são
palavras que podem ser empregadas para descrever o processo de
gravação deste debut Album no estúdio Minster do afamado (&
competente) Ricardo Palma.A produção ficou a cargo de outro 'fera',
experiente professor, multi-instrumentista, o Artista FABIANO NEGRI,
com quem a frontwoman Deze tem uma longa relação profissional. Em
depoimentos dados a mim pelo próprio, Negri confessou o quanto de
envolvimento & preocupação houve em proporcionar à Fenrir's o
melhor resultado possível. E pode-se constatar tal fato claramente,
não só pelo trabalho direto de Fabiano (contribuindo com arranjos
de cordas & piano em faixas como “Keep you close to my heart”
ou “Fenrir's last Howl”) mas pelo trabalho que para leigos, é
'invisível'. Produtores & seus extraordinários ouvidos
absolutos são essenciais para se gravar bons álbuns & Fabiano
Negri é para Campinas o que Jimmy Page foi para Bron-Yr.Aur...
+ RIC PALMA [ centro ] com o Artista ANTÔNIO CÂNDIDO [ esquerda ]
E escrevendo sobre brilho, não
haveria palavra mais apropriada para descrever “Keep you close to
my heart” do que esta. Dez interpreta uma de suas letras mais
comoventes e significativas sobre uma cama de piano & sampler de
violinos criados sob medida.
Costumo escrever que um Músico
realmente mostra quem é quando despido de todo um aparato
tecnológico que não pode servir para definir-lhe jamais. Amo METAL
e o estilo está em minhas veias desde sempre (meu older brother me
colocava pra dormir ouvindo YES & Led Zeppelin! “Immigrant
Song” era meu lullaby =), MAS - sem distorção & peso não há
'maquiagem' nem como 'esconder' falhas. O que fica é sua voz &
talento. Deze mais do que mostra que possui (ambas) de sobra nesta
canção & letra lindas:
“How brave was your fight
How adamant your strength
And an unshakeable faith
The memory of you will linger on
How adamant your strength
And an unshakeable faith
The memory of you will linger on
I
have you in my dreams to guide me through
You guide me”...
You guide me”...
“From Porcelain to Ivory” traz
outro dueto extraordinário entre as vozes e uma letra com a qual me
identifico e que particularmente gosto muito, sobre como endurecer
seu espírito neste mundo implacável.
Tenho carinho especial pelas faixas
de número sete em qualquer álbum (e Steve Vai sabe o porquê =). E o SETE também encontra certa representatividade numerológica na própria FS (afinal, SETE são seus membros / Músicos =)... O
que escrever então sobre “Caliban”, canção pela qual já tenho
apreço especial desde antes da mesma ter sido finalizada e neste
caso Deze sabe bem o porquê - referências aos personagens de “Penny
Dreadful”, série da qual ambos sômos fãs; isto e o peso da faixa
já seriam suficientes para me conquistar. Junte-se a estes aspectos
a batera precisa e matadora de Décio (influenciado por Chris Adler,
talvez o melhor/mais criativo baterista na atualidade) e uma bem
vinda 'quebra'/'susto' que Baida nos dá no ápice da canção (que tem relação direta com a letra), e
temos a faixa perfeita da FS!
Uma confissão se faz
necessária com relação a “Dark Eyes”. Algo muito curioso
aconteceu comigo envolvendo esta música. Quando lançada como
single, a mesma não me dizia muito. De repente, muitos meses depois,
eis que estou ouvindo este debut album da FS e 'POW!', “Dark Eyes”
me atinge como um aríete!
Como pude estar insensível por
tanto tempo a uma canção tão maravilhosa?! Devia estar surdo!
“Dark Eyes” simboliza toda a paixão presente na FS. Com uma
letra pungente, e vocais emocionantes/comoventes de Dez, talvez
(juntamente com “Keep you close...”) suas melhores performances
em todo o álbum. Uma declaração de amor que EU gostaria de ter
escrito:
“Only your dark eyes can get me
through...
You took my heart and you took
my soul,
This is different form all I've
known
I could never let you go”...
“Downfall” tem 'hit' escrito
all over it! Não à toa foi o 1o single escolhido muito
antes da feitura do debut album para representar a banda há tempos.
Faixa sólida, som coeso, Ildécio excedendo no melhor trabalho de
bateria de todo o Álbum.
O encerramento não poderia
ser mais significativo nem ÉPICO: André, solo, revisita &
acerta as contas com seus Counterparts, cantando “Fenrir's Last
Howl”, um tema que com Negri ao Piano soa como a ode de um bardo,
me traz à mente ecos de Blind Guardian, MAS - com voz de timbre
único e MUITO mais interessante que a de Kursch (em meu gosto
pessoal), a de Baida.
FENRIR’S
SCAR 2017
Assim como já mencionado
anteriormente, há muitos pontos altos a se destacar: o trabalho de
produção do Sensei Negri, um diferencial para a Banda, muito jovem,
onde todos os Músicos são excelentes.
O único senão de tudo fica
(em minha opinião) para o 'desaparecimento' do Baixo do grande
brother Gabriel Rezende, irmão consanguíneo de Dez & ‘musical’
de André, na mixagem final do disco... Para mim um dos elementos
mais importantes em qualquer ensemble musical é justamente o BAIXO,
e senti falta do som do mesmo. Fica a dica para ser observada em um
próximo trabalho do FS.
Ao final da audição do álbum
temos a clara sensação de realização. A batalha para a
finalização deste disco não foi pequena. Só Baida, Deze &
Negri sabem exatamente os percalços enfrentados (não quero entrar
em detalhes mas André viveu um inferno pessoal inenarrável &
Deze certamente foi seu grande apoio). Qual será o gosto de 'sweet
vindication', dever cumprido e VITÓRIA? Eles sabem com cerveza. Como
eu mesmo escrevi a Baida muitas vezes, a dor e os dramas eram apenas
provações antecedendo a glória que ainda estava por vir. Temos
neste da FS provavelmente um dos melhores 1os Álbuns de um grupo que
já ouvi; é Metal, mas mais importante ainda, MÚSICA feita com
honestidade e AMOR, por uma Banda com potencial Internacional, que em
breve pode estar tocando com grandes nomes do gênero como Draconian,
Tristania , Nightwish, Lacuna Coil...
Vocẽs ainda vão ouvir falar -
muito - da FENRIR'S SCAR.
Leonardo
Mattar Monteiro
FENRIR’S
SCAR -
-
DESIRÉE REZENDE – Letras, Vocais
-
ANDRÉ BAIDA – Composição, Vocais
-
(NIL) DÉCIO SANTOS – Bateria
-
GABRIEL REZENDE – Baixo
-
GRAZY MARIA – Teclados
-
VINICIUS PRADO – Guitarra
-
PAULO KHRONNY –
Guitarra
Debut
Album Songlist:
01.Fearless
Heart
02.Beneath
the Skin
03.Stolen
Innocence
04.Asleep
05.Keep
You Close to my Heart
06.From
Porcelain to Ivory
07.Caliban
08.Dark
Eyes
09.Downfall
10.Fenrir’s
Last Howl
P.S.:
E para os que estiverem na cidade de Campinas, estado de São Paulo,
prestigiem a Banda no lançamento oficial do Álbum em 07 de Outubro
na Fundação Jürgensen, um espaço de eventos maravilhoso que já
abrigou shows inesquecíveis de FABIANO NEGRI, BLACK BETTY, REI
LAGARTO...
EU estarei na 1a fila,
como sempre, fotografando, filmando e principalmente apoiando a
Fenrir's. MÚSICA não é só o que ficou famoso décadas atrás ou
os veículos midiáticos enfiam goela abaixo de vocês.
É ARTE VIVA acontecendo AGORA.
Fica a dica do Mendigo do METAL aqui.
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